A PARTIDA

A PARTIDA

Segunda feira - 09/05/11
 

Nesta data às 18:20 hs sai da casa onde convivi com minha ex-esposa 11 anos. Antes de partir fui me despedi do meu filho que se encontrava no vizinho, pois ele não poderia ver-me arrumando as malas mesmo porque não entenderia e não aceitaria como demonstrou em conversas que tivemos em momentos anteriores. Ao abraçá-lo e beijá-lo percebi que ele pressentia alguma coisa visto que parecia triste e sem ação.

Para iludi-lo falei que iria para o curso e demoraria, que ele fosse dormi quando a sua mãe o chamasse. Em plantos soluçantes e na presença da vizinha o deixei enquanto sua mãe insensível àquele momento falou-me que eu saísse rápido para que ele não me visse chorando, mas ele percebeu meu choro e questionou enquanto a vizinha o segurava, a sua mãe para poupá-lo lhe falou que o meu nariz estava escorrendo, então entrei no carro que estava na garagem, sai e enquanto aguardavo-a fechar o portão o meu planto ecoava para fora do carro.

Enquanto dirigia de Suzano para a casa da minha irmã em Mogi, a indiferença e a insensibilidade dominavam o interior do carro. Ao chegarmos no destino final, descarreguei o carro, trocamos algumas palavras e a suas finais, munidas de indiferença foram:

... e nesse tempo percebi que você não é a minha tampa


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